O Ministério da Saúde lançou na última quinta-feira, 12, a Rede Alyne, uma nova versão do projeto Rede Cegonha, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna em 25% até 2027, focando especialmente na saúde das gestantes pretas. A meta é diminuir em 50% a taxa de mortalidade materna entre essa população, que em 2022 foi de 110,6 óbitos por 100 mil nascidos vivos — o dobro da média nacional, que foi de 57,7.
O programa foi nomeado em homenagem a Alyne Pimentel, uma mulher preta grávida de seis meses que morreu por falta de atendimento em Belford Roxo (RJ), em 2002. A morte de Alyne resultou na primeira condenação do Brasil em uma corte internacional por uma morte materna evitável, considerada uma violação dos direitos humanos.
Fonte: Site Mundo Negro