16 de janeiro de 2025, 19:48:40

‘Luta ancestral’: Quilombo Urbano Agbara Dudu é declarado patrimônio imaterial do RJ


‘Luta ancestral’: Quilombo Urbano Agbara Dudu é declarado patrimônio imaterial do RJ

Foto: Reprodução / Guiadas Urbanas

O espaço cultural é reconhecido por facilitar o acesso a direitos fundamentais, como educação, saúde e segurança; a Alma Preta conversou com a deputada responsável pelo projeto

Foto: Reprodução / Guiadas Urbanas

O Quilombo Urbano Agbara Dudu foi declarado Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O espaço cultural localizado em Oswaldo Cruz, na Zona Norte da capital fluminense, é reconhecido pela preservação do território e o acesso a direitos fundamentais, como educação, saúde e segurança.

legislação 16.519/2024 é de autoria da deputada estadual Verônica Lima (PT-RJ). À Alma Preta, a parlamentar celebrou a iniciativa como uma vitória para a preservação da herança afro-brasileira no Estado do Rio.

“O Quilombo representa uma luta ancestral pela preservação da identidade e resistência da população negra. Reconhecê-lo como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial é valorizar não só sua história, mas também a importância de espaços de memória e cultura que resistem à invisibilização. É um passo fundamental na construção de uma sociedade que respeita e preserva suas raízes”, expressa.

O quilombo tem fortes ligações com a escola de samba Portela, uma das mais tradicionais do Rio. No espaço eram concentradas tradições herdadas dos povos africanos, como a capoeira, o batuque e o culto aos orixás.

O local histórico também promove ações culturais, como festas, danças e músicas afro-brasileiras, e realiza debates sobre a importância da herança africana na formação da identidade brasileira.

“Tornar o Quilombo Urbano Agbara Dudu patrimônio é essencial para que as futuras gerações entendam o valor da ancestralidade negra e para que continuemos a lutar por direitos, justiça e igualdade, garantindo o suporte necessário para que espaços como esse se mantenham vivos e ativos”, conclui Verônica Lima.

Fonte: Alma Preta


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